Silêncio Ensurdecedor: Moraes solta Brazão e ninguém da lacração diz uma palavra

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4/14/20251 min ler

De repente, sumiram todos. Aqueles que berravam por "justiça para Marielle", que subiam em palanques, shows, tapetes vermelhos e redações para gritar contra Bolsonaro, agora estão... calados. O mandante do crime, segundo a própria investigação, tem nome: Domingos Brazão, conselheiro afastado do TCE do Rio. E sabe o que fez o todo-poderoso ministro do STF Alexandre de Moraes? Mandou Brazão para casa.

Sim, o homem acusado de arquitetar um dos assassinatos políticos mais emblemáticos do Brasil agora está em prisão domiciliar. Mas onde estão os artistas? Os influencers? Os colunistas indignados? Onde está o PSOL, onde está a Anitta, onde está o Caetano? Sumiram.

Quando a narrativa conveniente era culpar Bolsonaro, a máquina da lacração trabalhava 24 horas por dia. Manchetes bombásticas, hashtags ensaiadas, protestos ensaiados. Durante anos, a esquerda usou a morte de Marielle como arma política, mesmo sem provas, mesmo sem sentido. Agora que o mandante foi identificado como um político com fortes ligações com o centrão carioca, com relações longe do bolsonarismo... o silêncio reina.

E o que dizer de Alexandre de Moraes? O mesmo que mantém brasileiros presos por postagens em redes sociais, que censura, investiga e cala críticos, agora decide que o acusado de ser o mandante do assassinato de uma vereadora pode cumprir prisão no conforto da própria casa. Se fosse um aliado de Bolsonaro, já estaria na solitária e com show ao vivo da Globo.

Essa decisão escancara o que muitos de nós já sabíamos: não se trata de justiça — trata-se de narrativa. Quando é alguém do "lado certo", tudo é aliviado, tudo é esquecido. Mas quando é do lado conservador, basta um boato para crucificar na imprensa, nas redes, no Judiciário.

Não dá mais para fingir que o sistema é imparcial. Não há justiça quando há seletividade.

A pergunta que fica é: onde está a indignação agora?

Ou será que a vida de Marielle só valia quando dava voto?