GUERRA À VISTA? EUA anunciam ofensiva para libertar o Canal do Panamá da influência chinesa
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4/8/20251 min ler


A tensão entre Estados Unidos e China acaba de subir mais um degrau perigoso. O Secretário de Defesa norte-americano, Pete Hegseth, declarou que navios de guerra dos EUA estão a caminho do Panamá com o objetivo claro: “libertar o Canal do Panamá da influência chinesa”. O que era bastidor geopolítico agora está virando ação militar direta.
Segundo Hegseth, a presença da China no canal representa um risco estratégico inaceitável para os interesses americanos e de todo o Ocidente. A China, por sua vez, nega qualquer intenção hostil. “A China não construiu e não usará o Canal do Panamá como uma arma”, afirmou um porta-voz do governo chinês. Mas alguém ainda acredita nisso?
A verdade é que Pequim tem investido pesado em infraestrutura crítica pelo mundo — portos, ferrovias, telecomunicações — e o Canal do Panamá, uma das artérias comerciais mais importantes do planeta, caiu nas mãos de empresas ligadas ao Partido Comunista Chinês. É ingenuidade ou cumplicidade ignorar isso?
Os EUA agora adotam uma postura mais agressiva, cientes de que estão perdendo espaço global para um regime que não respeita liberdades, não joga limpo e quer reescrever as regras da ordem mundial. A movimentação militar no Panamá é um recado claro: o domínio estratégico chinês sobre o Ocidente acabou.
Mas fica a pergunta: essa ofensiva será o começo de uma nova Guerra Fria com tiros reais? Ou estamos vendo o despertar tardio do Ocidente frente a uma ameaça que já está incrustada em nossos sistemas?
A batalha pelo Canal do Panamá pode ser só o primeiro movimento de um jogo geopolítico que está longe de acabar — e cujos desdobramentos afetarão economias, alianças e a própria liberdade das nações democráticas.
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