A Multa de Moraes em Felipe Martins: Justiça ou Perseguição Política?

Descrição do post.

4/8/20251 min ler

Em mais um episódio que levanta sérias dúvidas sobre os limites do Judiciário brasileiro, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, aplicou uma multa de R$ 20 mil ao ex-assessor da Presidência da República Filipe Martins. O motivo? Segundo Moraes, Martins teria “descumprido” uma decisão judicial. Mas, para muitos, essa decisão parece mais uma ferramenta de coerção política do que um ato de justiça imparcial.

Martins, conhecido por sua postura firme em defesa do conservadorismo e por suas análises geopolíticas, foi alvo do inquérito das "milícias digitais" – esse mesmo inquérito que tem servido como um verdadeiro coringa judicial, onde tudo cabe e quase nada precisa ser provado de fato. Agora, o ex-assessor é multado por supostamente não informar à Justiça sobre sua localização durante uma viagem, mesmo tendo sido autorizado a viajar.

O valor da multa, R$ 20 mil, não é apenas excessivo – é simbólico. É uma forma clara de intimidação, uma tentativa de calar vozes dissidentes por meio do bolso. Essa penalização não parece seguir o espírito da lei, mas sim o da perseguição.

A pergunta que fica é: até onde vai o poder de um ministro do STF? E por que tantas decisões desse tipo vêm sempre do mesmo gabinete? A sociedade brasileira precisa refletir se estamos diante de um guardião da Constituição ou de um agente político com superpoderes.

Enquanto isso, Filipe Martins segue sendo um dos muitos nomes que enfrentam o que parece mais uma caçada judicial seletiva do que um processo justo e equilibrado. E, goste-se ou não dele, o que está em jogo aqui é algo muito maior: a liberdade de expressão e o devido processo legal.